Você conhece o Museu Histórico de Sergipe? Vamos visitar o Museu Histórico de Sergipe Sergipe que fica localizado na cidade de São Cristóvão, Praça São Francisco, sem número.
O museu guarda o acervo de 4.000 peças que buscam preservar a memória e a Identidade do Povo Sergipano.
São Cristóvão foi a capital de Sergipe até 185,5 quando Aracaju virou a sede do Estado.
Caminhar por São Cristóvão dá uma sensação de voltar ao passado, a cidade fundada em 1599 é a quarta cidade mais antiga do Brasil.
A cidade de São Cristóvão foi erguida durante a chamada união Ibérica entre 1580 1640, quando Portugal e Espanha estiveram Unidas sobre o mesmo monarca rei Philips segundo governando os dois reinos ibéricos Portugal Espanha e é exatamente nesse período que Sergipe é conquistado e que sua capital é construída.
A história dessa cidade tem muito a dizer, a história do próprio Brasil, a praça de São Francisco reúne um conjunto de prédios do século 17 e 18, época do Brasil colônia, a economia Canavieira estava no pico de produção e estas construções pertencia a burocratas e senhores de Engenho
Apesar da idade chegou ao século 21 muito bem conservada, com ótimo estado de conservação da praça, um dos elementos que determinam sua permanência com esse status de patrimônio cultural mundial, e foi preciso pensar em torná-la agradável e restaurar elementos de sua arquitetura original Então existe uma preocupação do governo Municipal do governo estadual e também do governo federal e mantê-la conservada preservada para os visitantes.
Sobre o Museu Histórico de Sergipe
E é nesta Praça, mais precisamente em um sobrado, que está abrigado o Museu Histórico de Sergipe, a instituição museológica mais antiga do Estado.
Vindos ao Museu Histórico de Sergipe, esse prédio de meados do século 18 que teve várias funções, ele não foi apenas a residência que inicialmente o capitão Rodrigues Vieira construiu para sua residência.
Sabemos que esse prédio foi adquirido pelo Estado e transformado em Palácio provincial, na fachada onde é possível constatar o brasão do Imperador é justamente da época de 1855 quando ele perde a função de Palácio provincial e se transforma em Câmara dos Vereadores.
Na década de 1940 o prédio abrigou uma escola municipal e dez anos depois o sindicato dos Operários de São Cristóvão, isso tudo antes de vir a ser Museu foi o que ocorreu no dia 5 de Março de 1960.
O prédio foi transformado no primeiro Museu público, o Museu do Estado de Sergipe fica em uma casa repleta de salas, essas salas do Museu Histórico de Sergipe buscam retratar um pouco do cotidiano da vida privada na Província de Sergipe.
Em uma sala, por exemplo, nós temos a ambiência de uma casa patriarcal, não é notadamente de uma casa de engenho, de uma casa grande, de engenho de açúcar no século 19 onde não só já incorporaram elementos produzidos na própria Província de Sergipe mas também importados trazidos sobretudo da Europa, os itens eram quase sempre trazidos da Europa para Sergipe pelas mãos de Comerciantes assim como os relógios.
A Bahia era grande fornecedora dos produtos importados durante grande parte do século 19, depois os contatos entre Sergipe e Rio de Janeiro se estreitam mais, além desses produtos importados nós temos também produtos feitos na própria Província de Sergipe, o sofá de palhinha tão tradicional, tão característico do século 19 das residências senhoriais do século 19.
Os artesãos de Sergipe que produziram muito do que era consumido, do que existia no interior desses lares patriarcais, em outro ambiente que caracteriza um escritório, uma sala de estudo, uma sala de trabalho também dessas residências do final do século 19 para o início do século 20.
Ainda nesse ambiente que retratam o ambiente de estudo, a figura do Tobias Barreto Grande ícone da sergipanidade além de outros nomes como Silvio Romero, como Manoel Bomfim entre outros.
Faz parte da genialidade sergipana em outro momento da exposição um diálogo entre a história intelectual e a história política, porque muitos dos nossos intelectuais também enveredaram e se destacaram no campo político tão a figura de maior destaque aqui é o nome de Felisbelo Firmo de Oliveira Freire que era vinculado a uma família da Elite açucareira.
Em outra sala, artistas que fazem parte da segunda geração Modernista no Brasil, o museu conta com obras entre outros de João Quaglia, Roberto Montenegro, Carybé, que são artistas que fizeram a história do Modernismo no Brasil, eles estavam indo de encontro o figurativismo que é o que a gente pode observar nessa sala, são obras figurativas e começam a enfrentar o novo modelo de arte que seria o abstracionismo informal.
Informações sobre o Museu Histórico de Sergipe